Em NONADA, o artista Rodrigo Gontijo apresenta objetos, fotografias, instalação e vídeo desenvolvidos a partir de uma viagem pelo sertão mineiro que teve o livro “Grande Sertão: Veredas” de João Guimarães Rosa como um mapa afetivo.
“O neologismo nonada, criado por Guimarães Rosa no livro Grande Sertão: Veredas, pode ser entendido de duas formas, uma dupla negativa e uma referência de localização. Tomando a liberdade de estender a dicção roseana, supondo que a própria prática do autor de estender dicções seja uma autorização para isso, este segundo sentido ajuda a explicar a exposição de Rodrigo Gontijo com título Nonada. São duas salas com videoinstalações, impressões digitais e fotografias. O trânsito por diferentes linguagens dialoga com o trânsito pelo sertão que alimenta o imaginário da exposição.” Por Marcus Bastos – professor da PUC-SP