EXPOSIÇÃO NA PUC/SP EM JUNHO/SETEMBRO/NOVEMBRO
PROJETO: ARMÊNIA: ALAK-DAN
Introdução:
Em 1939, dia 22 de agosto, num discurso dos chefes militares do III Reich, Adolfo Hitler disse: “Nossa força deve residir em nossa rapidez e em nossa brutalidade, tenho dado ordens a unidades especiais da S.S. de se mudarem para a frente polonesa de matarem sem piedade homens, mulheres e crianças. Pois quem é que fala hoje do extermínio dos armênios? “.
O povo armênio foi vitima desta hedionda chacina, quando o governo turco na primavera de 1915, dia 24 de abril, se dispôs a executar um projeto monstruoso de exterminar um milhão e meio de armênios.
[…]Milhares de armênios se converteram ao islamismo pela força; milhares de meninas e meninos foram sequestrados; centenas de milhares de belas moças foram transformadas em prostitutas e convertidas em escravas nos haréns turcos. E assim levaram todo o povo, homens, mulheres, velhos, crianças, mulheres grávidas, bebes.
Exterminava os homens por grupos: atava-os com cordas grossas e correntes e lançava-os ao rio ou empurrava-os das montanhas ao abismo. Vendiam-se mulheres e crianças em praça pública; os velhos o os adolescentes eram levados a porretadas para os trabalhos forçados. Porém, nada era suficiente: para que fosse indelével e mancha de suas mãos criminosas, os captores bárbaros levavam o povo, depois livrá-los de seus líderes, para fora das cidades a qualquer hora do dia ou da noite, eles apareciam nas casas armênias e ordenavam para que seguissem, sem mesmo dar-lhes tempo de trocarem suas roupas de dormir, saqueavam suas casas, queimavam seus povoados, destruíam as igrejas ou as transformavam em mesquitas, levavam o rebanho. Oficiais, militares, soldados, pastores, rivalizavam em suas orgias selvagens de sangue, tirando meninas órfãs das escolas para satisfazer seus instintos bestiais, batiam com garrote nas mulheres que caiam ou as que estavam para dar à luz; aqueles que podiam arrastar-se, continuavam até caiam no caminho e morriam. convertendo a terra em lama tingida de sangue. (Texto extraído do livro; Massacres de Armênios: Nubar Kerimian e Memórias de Naim Bey para Aram Andonian. 1981. ed. Comunidade da Igreja Apostólica Armênia do Brasil, p. 250-251).
Comecei com esse texto, para relembrar das atrocidades feitas ao povo armênio, que nada diferem do nazismo em relação ao povo judeu. É uma violência para qualquer povo, para qualquer raça, para a humanidade. Armenia cuja origem, língua, raça e religião, vem de Haig, filho de Thorgom, neto de Gomer, e este por sua vez neto de Noé e fixara seu povoado na vizinhança do ponto em que Noé atracava com sua Arca no Monte Ararat, criando a Armênia e deu o nome de Haiastan (Armênia). Assim sendo a Armênia é um dos mais antigos países do mundo. Está situada no oriente próximo entre mar negro, o mar Cáspio e o mar Mediterrâneo. O povo Armênio bem como o seu idioma pertencem ao grupo Indo-Europeu, foi na Armenia que se formou o grande Império Uratu. Tribus conhecidas na história com o nome de “povos de Nairi (País dos rios). Em 301, o cristianismo brilha em toda a Armênia como estrela primeira grandeza, o governo decreta pela primeira vez na história como religião oficial. O papa Urnano II no ano de 1095 em Clement (França) lançou o grito das cruzadas. Os Armênios participaram das cruzadas para libertar o Santo Sepulcro em Jerusalém das mãos dos turcos por volta do ano 1100. A independência da Armênia começa no ano 189 antes de cristo e no reinado de Tigran II ano 95 a.C., que a Armênia começou a florescer, foi a época de maior esplendor, paz e progresso até o século IV da era Cristã. Com a invasão turca, a Armênia foi dividida em Armênia-turca e Armênia-russa, ficando a maior parte para a Turquia. Entretanto, seu povo nunca deixou de lutar pela liberdade. Isso por volta de 1375. Apesar de todos os relatos feitos e fotografados, entretanto, a Turquia não foi levada ao Tribunal Penal Internacional. Ela nunca se arrependeu, nem fez expiação alguma. Nunca castigou os perpetradores das atrocidades, nem sequer processou. Muito menos tem feito em termos de justiça aos sobreviventes danificados pela morte de seus parentes ou pelos bens roubados ou destruídos.
Nesses 100 anos do genocídio, herdeiros da tragédia, nestas terras de liberdade onde encontramos um refúgio a lembrança do genocídio armênio e da culpabilidade de quem o realizou.
E para isso, a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, compreendidas como estruturas vitais de cognições e afeto que incorporam a suas práticas dos espaços o compromisso com a formação de uma consciência perceptual e o pensar sistêmico ampliando-se de dentro para um sentido de não exterioridade e pertencimento, como proposta de método e autenticidade essenciais para a inauguração ou estado inaugural (poiético) do campo de linguagem e possibilidades de ser. Os processos e modos como se dão a experiência e geração de sentidos, quando compartilhamos em interação, serão indicadores qualitativos e éticos do sistema e mecânica do solo da micro-geografias das ações e éticas artísticas e culturais. (Harvey, David “The Geography of the manifesto” California: University of California Press, 2000, p. 21).
Propõe-se uma relação compartilhada, por colaboração de saberes, com movimentos de experiências, de pertencimentos e ao mesmo tempo de comprometimento, que se reconheça com via as transformações recíprocas.
Objetivo Geral: O objetivo geral dessa mostra é inquietar , mobilizar o processo de convergência de conhecimento sobre o Genocídio Armênio, que faz 100 anos esse ano de 2015. Uma reflexão atualizada e interdisciplinar sobre suas consequências na atualidade. Serão realizadas palestras e colóquios, exposições de arte, música, sobre o assunto, dando assim um maior significado, com um único acontecimento, mas com várias variantes e que verbere para outros acontecimentos e sentidos. Temos que aproveitar esses momentos de reflexões para mudar e transformar.
Objetivo específico e metodologia: O foco dessa pesquisa e curadoria está baseada em quatro conceitos etnográficos: genocídio, memória, palestras e mapas (criar história, criar memórias). Assim, por esses conceitos, teremos colhido arquivos e documentos de afetos, memórias, onde se pretende mostrar que o destino final do arquivo está situada não em sua própria narrativa, mas sim na história que ele torna possível (parte de ficção atuam sobre a história). Introduziremos ao público situações ou ensaios e proposições sobre o assunto pesquisado, por meio de fotografias, objetos colhidos na pesquisa de campo, pintura , art especifique e performance.
Os artistas convidados serão: Bruno Trchmnn, Ana Luiza Kalaydjian , Nick Alive, Janaina Barros e Wagner Viana.
Palestrantes sobre cultura, memória, geopolítica, psicologia e do direito e processo penal: Prof. Dr. Pedro Henrique Demercian, Prof. Dr. Vidal Serrano Nunes Júnior, Prof. Dr. Oswaldo Henrique Duek Marques e Prof. Dr. Antonio Carlos da Ponte
Na Cultura e Memória: Prof.Dr. Rogério da Costa (PUC/SP), Prof. Dr. Paulo Roberto Monteiro (Mackenzie), Prof. Dra. Silvia Pavarchi (USP/SP) e Prof. Dr.Willis Guerra (PUC/SP).
Nosso portal: Guilherme Espindula Marassi/ Andrei Kirazian
Pesquisadora e curadora de arte: Prof.ª Roseli Demercian
Documentário: diretor geral de arte Roseli Demercian.
Edição: Izabella Demercian
Mapeamento: Roseli Demercian.
Fotografia: Carolina Kurcis
EXPOSIÇÃO NO TUCARENA:
Artistas Bruno Trchmnn e Ana Luiza Kalaydjian
ALAK-DAN: Memórias Guardadas
Curadoria e museografia das exposições: LOLY DEMERCIAN
Abertura: dia 08 de junho de 2015
Abertura para o público: 19.00h
Colóquios: A partir das 20h00 com os professores doutores:
Prof.a Silvia Regina Paverchi: A Armênia atual e a diáspora: questão do genocídio envolvendo trauma e assuntos fronteiriços.
Prof.Dr. Paulo Roberto Monteiro de Araújo : Didi-Huberman: Memória como ação do ressurgir- a Matança.
Prof.Dr. Rogério da Costa Santos : Biopoder e racialização: sementes de ódio no genocídio armênio.
Prof.Dr. Willis S. Guerra Filho : Genocídio Armênio e a continuidade dos crimes contra a humanidade.
Curriculos dos palestrantes:
Paulo Roberto Monteiro de Araújo: Doutor em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (2003). Atualmente é professor do Programa de Pós-Graduação Stricto Senso em Educação, Arte e História da Cultura na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua principalmente nas seguintes áreas: Cultura Contemporânea, Arte, Ética e Filosofia Política.
Rogério da Costa Santos: possui doutorado em História da Filosofia – Université de Paris IV (Paris-Sorbonne) (1998), mestrado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1991) e graduação em Engenharia de Sistemas e Computação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1983). Atualmente é assistente doutor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, professor do Programa de Pós Graduação em Comunicação e Semiótica. Parecerista Fapesp. No período de 2004/2005 dirigiu a área de tecnologia da PUCSP. No período de 2005/2006 dirigiu a área de metodologias e tecnologias da informação da BIREME/OPAS/OMS. Coordena atualmente o Laboratório de Inteligência Coletiva – LInC (www.linc.org.br). Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Teoria da Comunicação, atuando principalmente nos seguintes temas: inteligência coletiva, redes sociais, cibercultura, comunidades virtuais, biopolítica e capitalismo cognitivo.
Silvia Regina Pavechi: Professora do Departamento de Secretariado Executivo da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Doutoranda do Programa de Integração da América Latina (PROLAM/USP)- área: comunicação e cultura – tema: fluxos migratórios na América Latina, “diáspora armênia no Brasil, Argentina e Uruguai”. Bolsista do Genocide and Human Rights University Program pelo Zoryan Institute (Agosto/2012 – Toronto, Canadá). Mestre em Comunicação e Semiótica pela PUCSP – tema: cultura brasileira – literatura e adaptação no cinema. Graduada em Secretário Executivo Bilíngue/ PUCSP. Docente convidada para cursos de Extensão da FFLCH/ USP sobre:1. Cáucaso e Armênia atual, 2. Cinema e Migrações. Professora Leitora de Português, literatura e cultura brasileira no pós-graduação da Universidade Estatal e na graduação da Universidade Estatal Linguística (After V. Brusov), Ierevan (Armênia) -Programa Leitorado CAPES e Ministério das Relações Exteriores do Brasil 2009/2010. Experiência técnico administrativa na área de Relações Internacionais para intercâmbios internacionais de mobilidade estudantil e docente e organização de eventos científicos. Ministrou aulas nos cursos superiores de Letras, Relações Públicas e Publicidade e Propaganda, em curso livre de Cinema e Vídeo e projetos de extensão. Tem participação em eventos internacionais, grupos de estudo e publicações nas áreas de Português, literatura, cultura, cinema e migrações. Contatos: silviapaverchi@yahoo.com.br e silviapaverchi@usp.br
Willis Santiago Guerra Filho : Possui graduação em Direito pela Universidade Federal do Ceará (1982), mestrado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1986), doutorado em Ciência do Direito, Universität Bielefeld, Alemanha (1995) e em filosofia (IFCS-UFRJ), onde também obteve o pós-doutorado na mesma área, e a livre docência em filosofia do direito pela UFC. Atualmente é professor doutor dos programas de pós-graduação em Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e Universidade Braz Cubas, Mogi das Cruzes, SP, sendo ainda colaborador dos programas de pós-graduação em Direito da Universidade Candido Mendes e da Escola Paulista de Direito,SP. Professor titular da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Constitucional, atuando principalmente nos seguintes temas: direitos fundamentais, princípio da proporcionalidade, processo, dignidade da pessoa humana e filosofia do direito.
Cronograma da semana no Tucarena:
dia 09 de junho:
Leitura de borra de café das 15.00h as 17.00h
Coral e dança típica da armênia: as 19.30h
dia 10 de junho:
Encontro do professor de relações internacionais James Onnig Tamdjian , pesquisador do conflitos Contemporâneos da Unifesp, com os jovens descendentes do genocídio armênio,( Philipe Arapian, Archavir Donelian e Guilherme Markossian) que são alunos e ex-alunos do direito e outras áreas.
dia 11 de junho as 20.00h
Peça de teatro: 1915, pelo Grupo Teatral ARCA
Exposição em setembro na biblioteca (datas a serem confirmadas).
EXPOSIÇÃO: em setembro na Biblioteca:
CULPA DE SER, CULPA DE NÃO SER:
Ana Luiza Kalaydjian: As caixas de pintura, caixas e caixinhas de madeira com várias gavetas, guardam coisas, memórias e recordações. Cada caixa tem seu discurso pessoal, algumas foram cortadas ao meio e coladas de forma q precisaram se reestruturar, outras foram forradas com veludo contendo objetos feitos pela artista com pó de café e verniz. Objetos que guardam às memórias, as histórias e o tempo.
Ronaldo Auad: Esculturas de imagens religiosas da armênias .
Nick Alive: grafitti do monte Ararat em placas de MDF.
Performance dos artistas Janaína Barros e Wagner Viana : abordaremos sobre histórias que são negadas. Ou sobre aquilo que aparentemente não existe. Histórias de genocídios invisibilizadas pela história oficial. Como repensar esta nova,ou ainda, outra, história onde seja possível considerar estes protagonismos negados?
No auditório Paulo IX , situado na Biblioteca: Exibiçao do Filme : Mayrig ( França)
Palestra da Prof.ª Dra. Silvia Paverchi sobre o O genocídio armênio na literatura e no cinema, uma análise das adaptações “Ravished Armenia” e “Mairig”
Conteúdo:
– breve abordagem das produções da e sobre a diáspora armênia pós-genocídio
-foco principal: análise das obras literárias “Ravished Armenia”(EUA) e “Mairig” (França) e respectivas adaptações para o cinema. Contexto das publicações e adaptações. Relação obras e diáspora armênia nos EUA e França. O cinema e e literatura como relatos “de dentro” de uma dor geracional, não exaurida, que ainda se faz presente “nas armadilhas de memória” e em forma de arte.
– Observações acerca da diáspora na America Latina.: abordagem dos trabalhos de TCCs de cursos de jornalismo e audiovisual em SP : “O legado de 1915” e “Memórias de uma terra distante”.
EM NOVEMBRO FECHAMENTO:
– Exposição das fotos colhidas no documentário que estamos realizando sobre : Heranças do Genocídio , sobre depoimentos de vida e memórias sobre familiares que viveram o genocídio dos armênios. E plotagem das fotos do concurso cultural do instagram.
-Exibição do Documentário da pesquisa realizada do dia 01 de abril a 30 de agosto de 2015, sobre famílias armênias que vivem em São Paulo, revelando suas memórias e de vida. Por Roseli Demercian, Carolina Kursis e Izabella Demercian, no auditório Paulo IX, situado na biblioteca.
– Conversa com os autores do documentário e com a comissão do evento, conclusões.
MISSA ECUMÊNICA:
na Capela da PUC/SP.
Currículos dos artistas visuais:
BRUNO TRCHMNN
Nasceu em Campinas em 1988. Iniciei minha formação artistica tendo aulas de desenho e pintura com a artista plástica Vânia Mignone e em 2006 ingressei no curso de Artes Visuais da Unicamp. Vivo em Campinas-SP onde trabalho como professor e sou organizador do evento de música experimental TUDOS, que ocorre todo mês em Campinas desde 2014 (https://www.facebook.com/TUDOSexperimental?fref=ts), além de desenvolver dois projetos de música experimental: – Para Leila Khaled, um projeto focado na música do oriente-médio e a causa palestina(soundcloud.com/leilaleilabaladibaladi), e o Denominadores Incomuns, uma banda instrumental que explora a liguagem do punk como abstração sonora e poética(soundcloud.com/denominadoresincomuns).
Meu trabalho gira em torno das relações poéticas possíveis com outras culturas e suas implicações políticas, numa especie de esforço “desorientalista” de lidar com o outro, partindo de uma relação pessoal com a música, cultura e lutas sociais do oriente-médio e do mediterrâneo. O material utilizado para esses trabalhos tem origens diversas: gravações em cassete e discos de 78 rpm de música do oriente-médio para criar colagens sonoras e revistas antigas, livros, fotografias antigas, cartões postais, jornais velhos em outras linguas, dicionarios para criar colagens visuais e gravuras. Meu trabalho visual pode ser visto no site: http://cargocollective.com/brunotrochmann
ANA LUIZA KALAYDJIAN:
Exposições Individuais
2000: Capela do Morumbi SP
2000: Espaço Cultural dos Correios RJ
2002: Centro Cultural São Paulo SP
2003: Museu Metropolitano de Arte MUMA PR
2004: Museu de Arte de Ribeirão Preto MARP SP
2005: Projeto Ocupação Paço das Artes SP
2006: Espaço Pessoal – SESC Pompéia – SP
2009: Estruturas – Mac PR
2010: A Imagem da Casa – Badesc – SC
2013:Culpa de ser, Culpa de não ser – MHPA – PA
É Débito ou Crédito – 18 a 28/11 de 2010 – SESC – SP –Josué Matos
2011: Até meio kg – Arte postal – Pinacoteca Benedito Calixto, MACC – Campinas
MARP: Riberão Preto, Badesc – Florianópolis; Casa da Cultura – Londrina
Circuito Sesc de Artes:
Prêmios
2009: 8º Salão Nacional de Arte de Jataí – Goiás
2006: Cidade para Cidade – Galeria Olido
Trabalhos em Praças Públicas
1985/89 – Parques e Jardins – Prefeitura de Osasco
execução de esculturas públicas e brinquedos para praças
Formação Acadêmica Licenciatura em Artes Plásticas – Mackenzie – SP
NICK ALIVE:
Artista paulistano iniciou sua carreira em meados de 1997. A busca pelo crescimento não cessou e hoje divide seu tempo entre as paredes, telas, papeis e desenhos digitais. O graffiti em sua vida é de fundamental importância pois as criações são coletivas por sofrerem interferência direta tanto de transeuntes quanto de outros artistas. Em suas telas utiliza tinta óleo, por ser um processo mais lento, em um encontro intimo com o silencio tem como busca o centro através da pintura, esse processo o obriga a pensar a todo momento em novas soluções para os trabalhos. Os desenhos, tanto digitais quanto de nanquim e lápis trazem o inicio de tudo, valoriza os traços antes das cores por que vê sua alma no gesto do traço. O tema principal de todo o seu trabalho é o espírito,a busca pelo silêncio, os padrões e símbolos usados sempre remetem ao centro, os seres abordados são andróginos, permitindo assim uma maior liberdade de definições por parte de quem vê sua obra.
Exposições / Eventos
2015 – Evento Recifusion – (Recife / PE) – participação como artista convidado de residencia artística e evento de graffiti.
2015 – Evento BTC – Bahia de Todas as Cores (Salvador / BA) – participação como artista convidado.
2015 – 2014 – Evento Street Of Styles (Curitiba / PR) – participação como artista convidado.
2014 – Legal (Washington DC / USA) – exposição coletiva – Exposição coletiva realizada na Gallery 102 localizada na universidade George Washington University and Gallery. Curadoria de Roberta Pardo.
2014 – Exposição ENTREMEIOS (São Paulo / SP) – participação como artista convidado – Exposição coletiva realizada na PUC com curadoria de Jordons Francisco – Projeto de João Bosco Millen.
2014 – Evento SUDA (Rosário / Argentina) – participação como artista convidado.
2014 – Evento Meeting of Styles (Porto Alegre / RS) – participação como artista convidado.
2013 – Exposição Coletiva Simpliscidade (Galeria do SESC Manaus) (Manaus / AM).
2013 – Exposição Coletiva SE EU FOSSE VOCÊ FARIA ASSIM (Galeria Urban Arts) (São Paulo/ SP) – curadoria Erica Mizutani.
JANAÍNA BARROS
Formação acadêmica/titulação
2014 Doutorado em Pós-graduação em Estetica e História da Arte.
Universidade de São Paulo, USP, Sao Paulo, Brasil
Título: O papel da autoria e suas articulações na arte contemporânea brasileira: os tensionamentos entre a territorialidade de gênero e aspectos étnicos numa visualidade da manualidade.
Orientador: Prof.ª Dr.ª Dilma de Melo e Silva
2006 – 2008 Mestrado em ARTES VISUAIS.
Instituto de Artes UNESP, UNESP, Brasil
Título: Uma possível arte afro-brasileira: corporeidade e ancestralidade em quatro poéticas, Ano de obtenção: 2008
Orientador: Prof. Dr. José Leonardo do Nascimento
2004 – 2005 Especialização em Linguagens Visuais.
Faculdade Santa Marcelina, FASM, Brasil
Título: O corpo e seu espaço no retrato negro
Orientador: Ermelindo Nardin
Bolsista do(a): Serviço Social da Comércio
1997 – 2000 Graduação em Educação Artística: Habilitação em Artes Visuais.
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP, Sao Paulo, Brasil
WAGNER VIANA
Formação acadêmica/titulação
2011 Doutorado em poéticas visuais.
Escola de comunicações e Artes da USP, ECA- USP, Brasil
Título: Espacializar o conceito e conceitualizar o espaço
Orientador: Geraldo de Souza Dias Filho
2006 – 2008 Mestrado em Artes.
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP, Sao Paulo, Brasil
Título: Portinari menino e os circos, Ano de obtenção: 2008
Orientador: Claudete Ribeiro
2000 – 2004 Graduação em Licenciatura Plena em Educação Artística.
Faculdade de Arquitetura,Artes e Comunicações da Unesp, UNESP-FAAC, Brasil
Formação complementar
2014 – 2014 Curso de curta duração em Preparação pedagógica do PAE/ECA/USP.
Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, ECA – USP, Brasil
2010 – 2010 Espelho fragmentado/ Geraldo Souza Dias.
Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, ECA – USP, Brasil
2010 – 2010 Pintura: prática e reflexão (Paulo Pasta.
Instituto Tomie Ohtake, ITO, Brasil
2009 – 2010 A rede aprende com a rede – Mediador II.
secretaria da educação do estado de são paulo, SEE, Brasil
2009 – 2009 Um recorte sobre o sentir barroco/Sérgio Romagnolo.
Instituto de Artes – Unesp, IA – UNESP, Brasil
2008 – 2008 Curso de curta duração em a arte do brincante para educadores.
Instituto brincante, IB, Brasil
2007 – 2007 Curso de curta duração em treinamento para professores.
Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, MAE – USP, Brasil
2007 – 2007 Curso de curta duração em treinamento com o Kit de objetos Arq. e etn..
Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, MAE – USP, Brasil
2007 – 2007 Curso de curta duração em treinamento com o kit de objetos infantis indigena.
Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, MAE – USP, Brasil
2005 – 2005 ensino médio em rede.
Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, SEE-SP, Sao Paulo, Brasil Página gerada pelo sistema Currículo Lattes em 30/03/2015 as 13:50:50 Página 3 de 8
2003 – 2003 Curso de curta duração em pratica de improvisação.
Serviço Social do Comercio, SESC, Rio De Janeiro, Brasil
2002 – 2002 Curso de curta duração em canto coral e técnica vocal.
secretaria de estado da cultura, SEC, Brasil
2001 – 2001 Curso de curta duração em a cenografia no teatro.
secretaria de estado da cultura, SEC, Brasil
2000 – 2000 Curso de curta duração em Curso de preparação de monitoria.
MUSEU LASAR SEGALL, MLS, Brasil
RONALDO AUAD:
Ronaldo Auad Moreira é artista visual, professor e pesquisador do Instituto de Ciências Humanas e Letras da Universidade Federal de Alfenas UNIFAL – MG, onde leciona disciplinas das áreas de Educação, Ensino da Arte, Arte, História da Arte e Semiótica Peirceana. Integra o corpo docente do Curso de Especialização (modalidade à distância) Teorias e práticas na Educação, onde leciona Planejamento e Ensino de Artes e A Criança e a Cultura: Movimento, Música e Artes Visuais na Educação Infantil. Elaborou e coordena o Curso de Aperfeiçoamento “Educação Infantil, Infâncias e Arte”. Possui graduação em Educação Artística – Habilitação em Artes Plásticas pela FATEA (Lorena, SP); mestrado em Ciência da Arte pela UFF – Universidade Federal Fluminense (Niterói, RJ). Atualmente, sob a orientação de Maria Lucia Santaella Braga, desenvolve pesquisa de doutorado no Programa Tecnologias da Inteligência e Design Digital – TIDD, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Sua experiência profissional como artista visual teve início em 1979, tendo realizado exposições no Brasil e no exterior. A docência em Artes Visuais, nos níveis Fundamental e Médio, foi iniciada em 1988; no nível Superior, em 1989; na Pós-graduação, em 2002. De 1993 a 2008, atuou como coordenador de curso na área de Licenciatura em Artes Visuais: de 1993 a 1999, na FATEA, Lorena, SP; de 1999 a 2008, no UBM – Centro Universitário de Barra Mansa, RJ. Sua experiência profissional concentra-se nas áreas de Artes Visuais, Ensino de Arte e Curadoria. Em sua atuação estão em pauta os seguintes temas: Semiótica Peirceana; Arte Contemporânea; Ensino Contemporâneo de Arte; Hibridizações de linguagens; Jogos com a visualidade (uma pesquisa em progresso a ser publicada em breve). Realiza estudos contínuos sobre a presença da Semiótica de Charles Sanders Peirce na contemporaneidade, a partir das publicações de Lucia Santaella. Leciona, desde o segundo semestre de 2009, a disciplina Semiótica Peirceana, oferecida nas modalidades optativa e eletiva. Atua nos seguintes grupos de pesquisa: Sociedade e Cultura Contemporâneas – linha de pesquisa: Semiótica da visualidade contemporânea; Grupo de Pesquisa Literatura, linguagem e outros saberes – Linha de pesquisa: A natureza híbrida da linguagem. Em outubro de 2012, Ronaldo Auad Moreira criou o Grupo de Estudos sobre Semiótica Peirceana da Universidade Federal de Alfenas – UNIFAL – MG, grupo inserido no site do CIEP – Centro Internacional de Estudos Peirceanos da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – link: http://estudospeirceanos.wordpress.com/2012/11/20/grupo-de-estudos-sobre-semiotica-peirceana-da-universidade-federal-de-alfenas-unifal-mg/
ROSELI DEMERCIAN ( LOLY) :
Graduação em Pedagogia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (1987) Graduação em Artes Visuais pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo (2003), especialização no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo ( MAC/USP) 2004 e mestrado em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2010). Doutoranda em Comunicação e Semiótica pela Pontífice Universidade Católica de São Paulo, é curadora do Centro Cultural CasaGaleria e Artes. Tem experiência na área de arte/educação, História da arte e curadoria, atuando principalmente nos seguintes temas: arte contemporânea, novas midias e filosofia contemporânea